sexta-feira, 11 de maio de 2012

Quais saberes priorizar na escola integral


Quando pensamos que currículo priorizar, nos remetemos as orientações do Ministério de Educação que propõe ser um currículo que integre os conteúdos da vida, da comunidade,com os conteúdos escolares. Reconhecer que as experiências educaconais se desenvolvem dentro e fora da escola. O Ministério da Educação apresenta três cadernos pedagógicos com a intenção de contribuir para a implementação, a conceituação e a operalização do Programa Mais Educação.O Programa Mais Educação é atualmente uma estratégia apresentada para a implementação da educação integral no país.  Um deles traz a proposta pedagógica que apresenta as "mandalas dos saberes" como uma estratégia possível para o diálogo.
A mandala representa o simbolo da totalidade. Integração entre homem e a natureza, pensamento e sentimento, intuição e sensação, as diversas culturas, trocas, diálogo.   A mandala traz os saberes interligados, inclusive traz saberes que até então nunca foram valorizados pela escola. Também coloca que a responsabilidade de educar não é somente da escola mas de todos.                                                                       

Diante disto nos damos conta que estamos vivendo na escola o momento dos questionamentos, das duvidas, incertezas. Temos um modelo de escola de quatro horas com um curríclo engessado, compartimentado, onde ja esta posto o que ensinar o que priorizar, que embora não seja um  modelo de desejo é o que temos e estamos acostumados a viver, a experimentar, compartilhar, fazer. Mas há muito isto ja não nos contenta. Queremos mais. Queremos uma escola onde os sujeitos sejam participes, que possam opinar, compartilhar suas vivências. Que os saberes que trazem possam ser valorizados e que no coletivo se construa uma escola onde todos gostem de estar e compartilhar  seus conhecimentos. Nos damos conta então que, estamos no momento da desconstrução e de reelaboração de uma nova escola.
Não podemos desconsiderar o que ja vivemos e  construimos pois é isto que nos tem possibilitado pensar o nosso fazer, o como fazer. 
Todos somos agentes desse currículo e temos no momento a possibilidade de pensar com nossos pares que modelo então queremos. Vamos priorizar que saberes, como vamos trabalhar esses saberes na escola, como vamos dividir o tempo, quais espaços vamos priorizar. Mexer com estas questões implica o que parece ser mais dificil , desconstruir o que temos.

domingo, 6 de maio de 2012

Confiram o vídeo O Direito de Aprender


Se pensarmos no  significado  da palavra currículo, vamos defini-lo como: norte, caminho, percurso, organização do conhecimento, organização do trabalho pedagógico.  Qual norte então daremos para uma escola integral? Pensando aqui educação integral não somente como ampliação do tempo da criança na escola mas, como possibilidade de acesso aos bens culturais, aprendizagem,convivência, diálogo.
O governo federal através da Portaria  Interministerial nº 17 de 24 de abril de 2007 criou o Programa Mais Educação que prevê a permanência da criança na escola por no mínimo 7 horas diárias e propõe que as escolas estabeleçam parcerias  com a comunidade. Onde a cultura local possa dialogar com o currículo escolar. Diante disto propõe que artistas locais possam estar dentro da escola e que a escola possa ocupar diferentes espaços na comunidade. Delega não somente a escola o dever de educar e coloca como desafio da educação integral a capacidade de lidar com diversos saberes oriundos de diversas experiências e avançar na direção das escutas e das trocas para construir um saber diferenciado. Para ilustrar sugiro que assistam o vídeo O Direito de aprender, desenvolvido com   base na publicão "bairro-Escola passo a passo" uma realização da Associação Cidade Escola Aprendiz em parceria com UNICEF e Ministério da Educação. http://www.youtube.com/watch?v=UaJ3V6sL3L0
O Programa Mais Educação é uma estratégia indutora do governo federal para a implantação da educação integral no pais. Diante disto, os municipios, as escolas, se veêm diante da necessidade de criar seu próprio modelo de educação integral. Mas que modelo desenvolver? Pensamos na necessidade de  ampliar e qualificar os espaços, investir na formação de professores, rever o PPP da escola e principalmente em um currículo que dê conta de integrar as diversas atividades da escola "regular" com as oferecidas no periodo ampliado. Ou seja, a escola vista e pensada como período unico não como turno e "contraturno". Diante disto fica a pergunta: Como se constitue o currículo da escola integral? Que conteúdos, que vivências vamos priorizar?