Quando pensamos em conhecimento escolar logo lembramos que os mesmos devem objetivar ajudar os estudante a ampliar os conhecimento sobre o mundo, sendo capaz de
provocar mudanças no contexto onde vivem e ampliar o seu universo cultural.
Nos remetemos então a escola, aos conhecimentos que são priorizados e transformados para serem transmitdos aos alunos no ambiente escolar. Esses conhecimentos, na maioria das vezes originam do livro didático, das cartilhas e apostilas e trazem interpretações e imagens racistas, chavões, esteriótipos de uma cultura masculina e racista de uma sociedade patriarcal revelando a cultura de uma classe dominante. Os conhecimentos selecionados a fazerem parte do currículo escolar não levam em consideração as vivências e saberes trazidos pelos estudantes. São conhecimentos científicos produzidos pela cultura letrada. A alta cultura, como podemos verificar nas fotos abaixo.
Nos remetemos então a escola, aos conhecimentos que são priorizados e transformados para serem transmitdos aos alunos no ambiente escolar. Esses conhecimentos, na maioria das vezes originam do livro didático, das cartilhas e apostilas e trazem interpretações e imagens racistas, chavões, esteriótipos de uma cultura masculina e racista de uma sociedade patriarcal revelando a cultura de uma classe dominante. Os conhecimentos selecionados a fazerem parte do currículo escolar não levam em consideração as vivências e saberes trazidos pelos estudantes. São conhecimentos científicos produzidos pela cultura letrada. A alta cultura, como podemos verificar nas fotos abaixo.
os conhecimentos trazidos pelos sujeitos não
são contemplados nos currículos porque não são saberes legitimados pela escola.
Embora a escolarização tenha sido universalizada, ela ainda é classificatória e
discriminadora. O currículo escolar não considera e valoriza os saberes, as
vivências dos sujeitos, sendo assim, os sujeitos também não se reconhecem nesse
ambiente acentuando a evasão e a
repetência.
O que seria importante considerar no curriculo, na perspectiva da educação integral?
Quando falamos em educação integral nos remetemos a pensar o que é então uma escola que educa o sujeito integral. Os documentos oficiais emitidos pelo Ministério da Educação apontam que educar integralmente é educar o sujeito nas suas multiplas dimensões. Que dimensões são essas? Podemos pensar então que o sujeito é corpo, mente, emoção?! Seria então pensar uma educação que veja esse sujeito como um todo dentro desse universo social, cultural e economico que se encontra????!!!!! Se pensamos em valorizar os sujeitos precisamos conhece-lo e respeitar suas histórias, suas vivências.... Diante disto nos deparamos com várias situações no ambiente escolar: Professores despreparados, desestimulados que reproduzem a formação que tiveram, estudantes que são vitimizados, desrespeitados, agredidos, por vezes pelas próprias familias, trazem e reproduzem na escola esses comportamentos que vivenciam, a falta de uma rede de apoio que auxile a escola a dar conta da sua função.....
As vivências precisam ser debatidas na escola e um exemplo disso é a discussão atual a respeito das cotas que diverge opiniões mas que traz a tona a questão dos direitos que há muito foram negados. Discussões estas que devem vir para a escola e ser debatida entre todos.
As vivências precisam ser debatidas na escola e um exemplo disso é a discussão atual a respeito das cotas que diverge opiniões mas que traz a tona a questão dos direitos que há muito foram negados. Discussões estas que devem vir para a escola e ser debatida entre todos.
Ampliar o tempo dos estudantes na escola, sem discutir com a comunidade escolar o que é educação integral, sem pensar em que sujeito e escola queremos ter, sem rever o projeto politico pedagógico, sem tempo para estudo, sem pensar nas possibilidades e limites dessa educação nesse tempo ampliado é correr o risco de fazer mais do mesmo, de potencalizar as dificuldades e angustias da escola pública. Sabemos que temos que mudar a escola e um bom começo é pensar e discutir sobre ela. Discutir sobre ela, implica rever tempo, espaço, sujeitos, conteudos.... Isso é currículo. Começemos então por pensar na elaboração de um novo currículo para uma escola que quer educar um sujeito que não é só cognitivo mas que apresenta várias necessidades e isto implica começar valorizando os conhecimentos trazidos por eles, reconhecer suas vivências, necessidades, conceitos, experiências de vida,
expectativas, preconceitos aprendidos fora da escola comparando-os com ajuda
critica, construindo e reconstruindo, levando em consideração as perspectivas
em que se encontram. Considerar as diferentes histórias e culturas trazendo
para o debate as interpretações de cada um para que confrontem e reconstruam
suas interpretações. Reconhecer as diferentes culturais presentes no ambiente escolar possibilita que os sujeitos se reconheçam como parte de um grupo, enriquece e valoriza a história de vida de cada um.
(Alunos da rede municipal de ensino de São José em uma roda de capoeira)